PRESSÃO POPULAR OBRIGA PRESIDENTE DA CÂMARA A NÃO VOTAR AUMENTO PARA VEREADORES EM ARIQUEMES

  Imprimir  

Em sessão ordinária realizada ontem na Câmara dos Vereadores do municipio de Ariquemes, os 13 representantes do legislativo ficaram surpresos com a quantidade de pessoas que foram até o local para acompanharem a votação do aumento de salários dos vereadores, do prefeito e dos secretarios municipais. Os manifestantes começaram a chegar por volta das 16:30h e superlotaram as dependências do plenário que está em reforma. Antes de abrir a seção, Adair Moulaz, presidente da Câmara, disse aos presentes que o regimento interno dava a ele poderes para encerrar ou suspender a sessão a qualquer momento se houvesse manifestações do público. Quatro vereadores fizeram uso da tribuna para discurso, Amalec da Costa, Lano Matias, Vânio Marques e Zé Andrade, os quatro anunciaram voto contrário ao aumento de salário sendo aplaudidos e aclamados pelas pessoas presentes. Depois de votarem moções de aplausos, títulos de cidadãos honorários e um projeto importante  que visa beneficiar com diminuição da carga horária de trabalho, as servidoras públicas, mães de crianças e adolescentes com necessidades especiais, o presidente da casa, Adair Moulaz, alegando que em suas mãoa ainda não havia chegado o projeto de iniciativa popular sobre salários de políticos, encerrou a sessão e decretou recesso até 1 de agosto o que causou revolta na platéia que aos gritos de vergonha, vergonha, vaiaram a decisão e protestaram verbalmente contra a decisão. Adair Moulaz está em seu quinto mandato de vereador, não deu a mínima para as manifestações e seguiu para seu gabinete.