Rondônia - 01 de Julho de 2024

RONDÔNIA É O ÚLTIMO COLOCADO EM INVESTIMENTOS EM ESCOLAS COM ALUNOS EM TEMPO INTEGRAL NO BRASIL

Com informações do PAINELPOLITICO, 24/02/2024 13h41

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Foto: Com informações do PAINELPOLITICO

Divulgado nesta quinta-feira, o Censo Escolar aponta que os estados nordestinos dominam a ponta do ranking de redes com as maiores taxas de matrículas em escolas de tempo integral, em que os alunos ficam pelo menos sete horas em aula. Em compensação, Rondônia fica no fim da lista.
Considerando as matrículas das redes estadual e municipal juntas, quatro dos cinco estados com mais matrículas de tempo expandido são do Nordeste: Ceará (40%), Piauí (37%), Paraíba (26%) e Maranhão (26%). Em terceiro lugar, está Tocantins, com 29%. O estado melhor colocado do Sul, Sudeste e Centro-Oeste é São Paulo, com quase 25% das matrículas nessa modalidade.
O tempo integral é considerado uma das principais ferramentas para aumentar o nível de aprendizagem do país. A média dos países da OCDE é de quase 11 horas semanais de aulas só para Matemática, língua nativa e língua estrangeira. É mais do que a metade das 20 horas totais que as escolas de tempo parcial têm para todas as disciplinas.
Em 2023, o Brasil apresentou um aumento de matrículas em tempo integral de 11,4% para 13,6% nos anos inicias do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano), de 13,7% para 16,5% nos anos finais (do 6º ao 9º) e de 20,4% para 21,9% no ensino médio.
O ministro reconheceu na apresentação que está preocupado com as desigualdades apresentadas pelo censo. Ele apontou que escolas indígenas e quilombolas, por exemplo, têm menores índices de matrículas de tempo integral.
— Criamos algumas políticas no ano passado exatamente para focar na redução das desigualdades escolares no Brasil, como pudemos identificar nesses dados — afirmou.
Neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o programa Escola em Tempo Integral, que já em 2023 transformou 1 milhão de vagas de tempo parcial para integral — mas como isso foi realizado depois da consulta do censo, ainda não foi contabilizado neste ano. A meta é chegar a 3,2 milhões em 2026, com investimento de R$ 4 bilhões.
— Vamos continuar com essa política de indução técnica e financeira em todas as etapas da educação brasileira, mas principalmente no ensino médio — afirmou Camilo.


 

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